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A Hora dos Fornos (1968) cinquenta anos depois

Atualizado: 27 de set. de 2024

Esta resenha foi originalmente produzida para ser publicada na revista Significação da Escola de Comunicação e Artes, da Universidade de São Paulo. Aborda o livro A trail of fire for political cinema: the hour of the furnaces fifty years later (Uma trilha de fogo para o cinema político, a hora dos fornos cinquenta anos depois), organizado por Javier Campo e Humberto Pérez-Blanco. 

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A obra pretendia retomar o debate e a análise do filme A hora dos fornos (La Hora de los Hornos) (1968), realizado pelo grupo argentino Cine  Liberación, sob  direção  de  Fernando  Solanas e Octavio Getino.  

A  hora  dos  fornos  é  um  filme  extenso,  estruturado  em  três  partes:  “Neocolonialismo e violência” (90’) – filme-ensaio; “Ação para libertação: Crônica do peronismo e Crônica da resistência” (120’) – filme-ação; e “Violência e libertação” (45’). Foi  realizado para ser exibido e discutido com a classe trabalhadora e o movimento popular argentino. Quando escrevemos a resenha em 2020 terminamos da seguinte formas:

“Desde a reabertura política vivida pelos países do continente latino-americano nos  anos  1980,  até  a  eleição  de  Donald  Trump,  nos  Estados  Unidos,  em  2016,  nunca estes conceitos, que muitos consideravam totalmente ultrapassados, continuam tão presentes e atuais”

Para completar diríamos hoje: após a eleição de Jair Bolsonaro, no Brasil, em 2018 e Javier Milei, na Argentina em 2023, o estudo do filme, sua análise e discussão e  faz cada vez mais sentido.

Revista Significação, São Paulo, v. 47, n. 53, p. 337-343, jan-jun. 2020

 
 
 

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