A Hora dos Fornos (1968) cinquenta anos depois
- Mônica Araujo

- 12 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de set. de 2024
Esta resenha foi originalmente produzida para ser publicada na revista Significação da Escola de Comunicação e Artes, da Universidade de São Paulo. Aborda o livro A trail of fire for political cinema: the hour of the furnaces fifty years later (Uma trilha de fogo para o cinema político, a hora dos fornos cinquenta anos depois), organizado por Javier Campo e Humberto Pérez-Blanco.

A obra pretendia retomar o debate e a análise do filme A hora dos fornos (La Hora de los Hornos) (1968), realizado pelo grupo argentino Cine Liberación, sob direção de Fernando Solanas e Octavio Getino.
A hora dos fornos é um filme extenso, estruturado em três partes: “Neocolonialismo e violência” (90’) – filme-ensaio; “Ação para libertação: Crônica do peronismo e Crônica da resistência” (120’) – filme-ação; e “Violência e libertação” (45’). Foi realizado para ser exibido e discutido com a classe trabalhadora e o movimento popular argentino. Quando escrevemos a resenha em 2020 terminamos da seguinte formas:
“Desde a reabertura política vivida pelos países do continente latino-americano nos anos 1980, até a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, em 2016, nunca estes conceitos, que muitos consideravam totalmente ultrapassados, continuam tão presentes e atuais”
Para completar diríamos hoje: após a eleição de Jair Bolsonaro, no Brasil, em 2018 e Javier Milei, na Argentina em 2023, o estudo do filme, sua análise e discussão e faz cada vez mais sentido.
Revista Significação, São Paulo, v. 47, n. 53, p. 337-343, jan-jun. 2020




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